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Dopamine, Intropin
Agonista adrenérgico e dopaminérgico, agente inotrópico
A dopamina é um neurotransmissor endógeno e medicamento que exerce seus efeitos estimulando receptores dopaminérgicos e adrenérgicos. Em baixas doses (0,5-2 mcg/kg/min), atua predominantemente em receptores dopaminérgicos, promovendo vasodilatação renal e esplâncnica. Em doses moderadas (2-10 mcg/kg/min), estimula receptores beta-1 adrenérgicos, aumentando a contratilidade cardíaca e o débito cardíaco. Em altas doses (10-20 mcg/kg/min), predomina a estimulação de receptores alfa-1 adrenérgicos, resultando em vasoconstrição periférica e aumento da pressão arterial.
Solução injetável em ampolas de diferentes concentrações (40 mg/mL, 80 mg/mL, 160 mg/mL).
A dopamina deve ser diluída em soro fisiológico (0,9% NaCl) ou solução de glicose 5% antes da administração intravenosa. A concentração final da solução deve ser ajustada conforme a dose prescrita e o volume de infusão necessário.
Ajustes de dose podem ser necessários em pacientes com insuficiência renal ou hepática. Monitorar a perfusão periférica e sinais de isquemia em pacientes recebendo altas doses. A dopamina deve ser administrada com cautela em pacientes com doenças cardiovasculares pré-existentes, como hipertensão, arritmias ou cardiomiopatia hipertrófica.
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