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Droperidol

Droperidol

Nome Comercial

Droleptan, Inapsine

Grupo/Classe

Antiemético, Antipsicótico, Butirofenona

Mecanismo de Ação

O Droperidol atua bloqueando os receptores de dopamina D2 no sistema nervoso central, principalmente na zona de gatilho quimiorreceptora do bulbo, o que resulta em seu efeito antiemético. Também possui propriedades antipsicóticas e sedativas devido ao bloqueio dopaminérgico em outras áreas do cérebro.

Propriedades Farmacocinéticas e Farmacodinâmicas

  • Absorção: Rápida após administração intravenosa
  • Início de Ação: 3 a 10 minutos
  • Duração do Efeito: 2 a 4 horas
  • Metabolismo: Hepático
  • Excreção: Principalmente urinária
  • Meia-Vida de Eliminação: Aproximadamente 2 a 4 horas

Indicações Clínicas

Droperidol é utilizado principalmente como antiemético para prevenção e tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios, além de ser usado como agente sedativo em procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Também pode ser usado no manejo de agitação psicomotora.

Apresentação/Formulação

Solução injetável para administração intravenosa ou intramuscular.

Dosagem

Adultos:

  • Náuseas e Vômitos Pós-Operatórios: 0,625 a 1,25 mg IV/IM, podendo repetir a dose conforme necessário
  • Sedação: 2,5 a 10 mg IV/IM, titulado conforme resposta clínica

Crianças:

  • Náuseas e Vômitos Pós-Operatórios: 0,015 a 0,075 mg/kg IV/IM, dose máxima de 1,25 mg

Considerações Especiais:

Pacientes idosos ou com insuficiência renal/hepática podem necessitar de ajustes de dose. Monitorar ECG durante a administração devido ao risco de prolongamento do intervalo QT.

Efeitos Adversos

  • Sedação
  • Hipotensão
  • Prolongamento do intervalo QT
  • Reações extrapiramidais
  • Distúrbios do ritmo cardíaco

Contraindicações

Droperidol é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao medicamento, prolongamento congênito do intervalo QT ou em uso concomitante de outros medicamentos que prolongam o intervalo QT.

Ajustes para Comorbidades e Considerações Especiais

Em pacientes com histórico de arritmias, prolongamento do intervalo QT, insuficiência hepática ou renal, é necessário ajustar a dose e monitorar rigorosamente. É recomendado realizar ECG antes da administração e durante o tratamento para evitar complicações cardíacas.

Interações Medicamentosas

  • Medicamentos que prolongam o intervalo QT (por exemplo, amiodarona, sotalol)
  • Depressores do SNC (por exemplo, benzodiazepínicos, opióides)
  • Antipsicóticos

Referências Bibliográficas

  • UpToDate
  • Manual de Farmacologia e Fisiologia na Prática Anestésica
  • Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK. Clinical Anesthesia, 8th edition. Lippincott Williams & Wilkins.
  • SAESP (Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo)
  • SBA (Sociedade Brasileira de Anestesiologia)
  • Manica JL, Brandão MC. Farmacologia para Anestesiologistas, 2ª edição, 2020

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