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Morfina

Morfina

Nome Comercial

MST Continus, Dimorf, Sevredol

Grupo/Classe

Opioide Analgésico

Mecanismo de Ação

A morfina é um agonista opioide que atua nos receptores mu-opioides (μ) no sistema nervoso central e periférico, produzindo analgesia. A ativação desses receptores resulta na inibição da liberação de neurotransmissores excitatórios, como a substância P e o glutamato, diminuindo a percepção da dor.

Propriedades Farmacocinética e Farmacodinâmica

  • Início de Ação: 5-10 minutos (intravenoso), 30-60 minutos (oral)
  • Duração do Efeito: 3-4 horas (oral e intravenoso), 8-12 horas (formas de liberação prolongada)
  • Meia-Vida de Eliminação: 2-4 horas
  • Absorção: Boa absorção oral, biodisponibilidade reduzida devido ao metabolismo de primeira passagem
  • Distribuição: Ampla distribuição tecidual; atravessa a barreira hematoencefálica
  • Metabolismo: Hepático, principalmente por conjugação com ácido glicurônico
  • Excreção: Principalmente renal como metabólitos conjugados

Apresentação/Formulação

Disponível em comprimidos, soluções orais, ampolas para injeção e supositórios. As formas de liberação prolongada incluem comprimidos de liberação controlada e cápsulas de liberação estendida.

Diluição/Preparo

A morfina para administração intravenosa pode ser diluída em solução salina ou solução de glicose 5%. Concentrações comuns para infusão contínua variam de 1 a 10 mg/mL.

Indicações Clínicas e Dosagem

Alívio da Dor Aguda

  • Adultos: 2-10 mg por via intravenosa a cada 2-4 horas conforme necessário. Doses adicionais podem ser necessárias em casos de dor intensa.
  • Crianças: 0,05-0,1 mg/kg por via intravenosa a cada 2-4 horas conforme necessário.

Alívio da Dor Crônica

  • Adultos: 10-30 mg por via oral a cada 4 horas conforme necessário. Formas de liberação prolongada: 15-30 mg a cada 12 horas ou conforme necessário.
  • Crianças: Doses ajustadas com base no peso corporal e na resposta clínica.

Efeitos Adversos

  • Depressão respiratória
  • Constipação
  • Náusea e vômito
  • Prurido
  • Sedação
  • Retenção urinária
  • Tolerância e dependência física com uso prolongado

Ajustes para Comorbidades e Considerações Especiais

Em pacientes com insuficiência renal ou hepática, a dose de morfina deve ser ajustada. Monitorar de perto em pacientes idosos ou debilitados. Uso com cautela em pacientes com histórico de dependência de opioides. A depressão respiratória é um risco significativo e deve ser monitorada especialmente em pacientes com doença pulmonar.

Referências Bibliográficas

  • UpToDate: [Morphine: Drug Information](https://www.uptodate.com/contents/morphine-drug-information)
  • Manual de Farmacologia e Fisiologia na Prática Anestésica, 2023
  • Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK. Clinical Anesthesia, 8ª edição, 2017
  • SAESP: Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo, Guia de Prática Clínica, 2023
  • SBA: Sociedade Brasileira de Anestesiologia, Protocolos Clínicos, 2023
  • Manica: Manual de Anestesiologia Clínica, 2023

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